Tecnologia para pacientes cardíacos atendidos pelo SAMU 192
Além da novidade das motolâncias, as unidades de UTI móveis do Samu 192 também contam com outro recurso tecnológico para agilizar os atendimentos. O Projeto Telemedicina foi desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde, e tem o objetivo de agilizar o atendimento a pessoas com problemas cardíacos.
Através de um aparelho acoplado em um celular, é possível o médico acompanhar, de longe, o estado dos batimentos cardíacos do paciente.
Seis ambulâncias de UTI do Samu estão equipadas com o monitor cardíaco. Porém, segundo o Samu, esse procedimento só é utilizado em casos de extrema urgência.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Motolâncias agora são realidade no SAMU 192 ES
Socorro em acidentes mais rápido com motolâncias
O objetivo é chegar mais rápido aos locais das ocorrências, aumentando a chance de salvar vidas
Vitor Ferri e Mayra Bandeira - NOTÍCIA AGORA
As motolâncias e os socorritas/pilotos (conheça a equipe mais abaixo)
Após dois anos de espera, os capixabas contam, finalmente, com o serviço de quatro motolâncias (motocicletas com equipamentos de primeiros socorros, para atendimentos rápidos) do Serviço de Atendimento Móvel de Emergências (Samu 192).
As motolâncias já estão nas ruas desde a última segunda-feira, dia 1º. Existe uma quinta moto, mas ela só será utilizada se uma outra tiver de ir para a manutenção.
Cada ocorrência aciona duas motos com um técnico de enfermagem cada uma, treinados para oferecer os primeiros atendimentos. Um dos objetivos é chegar mais rápido aos locais das ocorrências. Por isso, duas motos ficarão localizadas numa base em Cariacica e outras duas ficarão na base do Samu, em Vitória.
Desde a última segunda-feira, foram realizados oito atendimentos com as motos, a maioria de acidentes de trânsito. Num deles, a motolância chegou cinco minutos antes da UTI móvel.
As motolâncias funcionam apenas como um serviço de apoio. "A moto não vai para todo atendimento. A prioridade são os casos mais graves", explica a coordenadora-geral do Samu no Estado, Engre Beilke.
Após a sua chegada ao local da chamada, sempre será enviada uma ambulância para complementar o socorro e fazer o deslocamento do paciente até um hospital, caso seja preciso. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as motolâncias vão funcionar apenas no período diurno e, de preferência, quando não estiver chovendo, devido ao alto risco de queda dos condutores.
Agilidade no atendimento vai diminuir as mortes
Com a velocidade do deslocamento até o paciente e os primeiros-socorros prestados, o novo serviço pode salvar mais vidas. Segundo a médica-cirurgiã Flávia Lemos Moura Ribeiro, do Hospital Dório Silva e do Apart Hospital, um dos benefícios é o tempo de resposta ao atendimento.
"O tempo de diagnóstico é importante para diminuir a mortalidade dos pacientes. Com esse atendimento básico, feito pelas motolâncias, haverá diminuição de tempo de internação, lotação de hospitais e até evitará sequelas", observa.
Cada moto terá um técnico de enfermagem, que foi treinado pela Polícia Rodoviária Federal com aulas de direção. Os atendimentos serão feitos em duplas. As motos vão dar apoio ao atendimento das UTIs móveis. "As motos estarão equipadas com desfribilador automático (aparelho usado em parada cardiorrespiratória), oxímetro (dispositivo que mede a quantidade de oxigênio no sangue) e até algumas medicações", explica a coordenadora-geral do Samu no Estado, Engre Beilke.
As motos serão acionadas por meio do telefone 192 (Samu), como acontece com as unidades móveis. O médico na Central vai definir qual recurso (carro ou moto) será encaminhado primeiro, dependendo do local da chamada e também da unidade que está mais próxima do local.
Conheça alguns socorristas da motolância:
Nome: Ruanito Fernandes, 29 anos (esquerda)
Formação: técnico de enfermagem. A exemplo dos demais, tem cursos de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Renato Félix, 26 anos (ao lado de Ruanito)
Formação: técnico de enfermagem. Ele tem cursos na área de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Waldir Couto Júnior, 31 anos (ao lado de Jaciglei)
Formação: ele também é técnico de enfermagem, com cursos na área de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Jaciglei Santos Costa, 26 anos (direita)
Formação: técnico de enfermagem, com cursos de atendimento hospitalar, da Polícia Rodoviária Federal e do Samu.
O objetivo é chegar mais rápido aos locais das ocorrências, aumentando a chance de salvar vidas
Vitor Ferri e Mayra Bandeira - NOTÍCIA AGORA
As motolâncias e os socorritas/pilotos (conheça a equipe mais abaixo)
Após dois anos de espera, os capixabas contam, finalmente, com o serviço de quatro motolâncias (motocicletas com equipamentos de primeiros socorros, para atendimentos rápidos) do Serviço de Atendimento Móvel de Emergências (Samu 192).
As motolâncias já estão nas ruas desde a última segunda-feira, dia 1º. Existe uma quinta moto, mas ela só será utilizada se uma outra tiver de ir para a manutenção.
Cada ocorrência aciona duas motos com um técnico de enfermagem cada uma, treinados para oferecer os primeiros atendimentos. Um dos objetivos é chegar mais rápido aos locais das ocorrências. Por isso, duas motos ficarão localizadas numa base em Cariacica e outras duas ficarão na base do Samu, em Vitória.
Desde a última segunda-feira, foram realizados oito atendimentos com as motos, a maioria de acidentes de trânsito. Num deles, a motolância chegou cinco minutos antes da UTI móvel.
As motolâncias funcionam apenas como um serviço de apoio. "A moto não vai para todo atendimento. A prioridade são os casos mais graves", explica a coordenadora-geral do Samu no Estado, Engre Beilke.
Após a sua chegada ao local da chamada, sempre será enviada uma ambulância para complementar o socorro e fazer o deslocamento do paciente até um hospital, caso seja preciso. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as motolâncias vão funcionar apenas no período diurno e, de preferência, quando não estiver chovendo, devido ao alto risco de queda dos condutores.
Agilidade no atendimento vai diminuir as mortes
Com a velocidade do deslocamento até o paciente e os primeiros-socorros prestados, o novo serviço pode salvar mais vidas. Segundo a médica-cirurgiã Flávia Lemos Moura Ribeiro, do Hospital Dório Silva e do Apart Hospital, um dos benefícios é o tempo de resposta ao atendimento.
"O tempo de diagnóstico é importante para diminuir a mortalidade dos pacientes. Com esse atendimento básico, feito pelas motolâncias, haverá diminuição de tempo de internação, lotação de hospitais e até evitará sequelas", observa.
Cada moto terá um técnico de enfermagem, que foi treinado pela Polícia Rodoviária Federal com aulas de direção. Os atendimentos serão feitos em duplas. As motos vão dar apoio ao atendimento das UTIs móveis. "As motos estarão equipadas com desfribilador automático (aparelho usado em parada cardiorrespiratória), oxímetro (dispositivo que mede a quantidade de oxigênio no sangue) e até algumas medicações", explica a coordenadora-geral do Samu no Estado, Engre Beilke.
As motos serão acionadas por meio do telefone 192 (Samu), como acontece com as unidades móveis. O médico na Central vai definir qual recurso (carro ou moto) será encaminhado primeiro, dependendo do local da chamada e também da unidade que está mais próxima do local.
Conheça alguns socorristas da motolância:
Nome: Ruanito Fernandes, 29 anos (esquerda)
Formação: técnico de enfermagem. A exemplo dos demais, tem cursos de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Renato Félix, 26 anos (ao lado de Ruanito)
Formação: técnico de enfermagem. Ele tem cursos na área de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Waldir Couto Júnior, 31 anos (ao lado de Jaciglei)
Formação: ele também é técnico de enfermagem, com cursos na área de atendimento hospitalar, da PRF e do Samu.
Nome: Jaciglei Santos Costa, 26 anos (direita)
Formação: técnico de enfermagem, com cursos de atendimento hospitalar, da Polícia Rodoviária Federal e do Samu.
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